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Mesmo diante das incertezas econômicas, com cenário de inflação e juros em alta, players do mercado imobiliário se mantêm otimistas, revela o Termômetro Imobiliário, estudo realizado pela Brain Inteligência Estratégica em parceria com o GRI Club. Segundo a pesquisa, 74% dos líderes do setor acreditam que o mercado imobiliário deve melhorar nos próximos 12 meses.
Quanto à economia em geral, 61% dos entrevistados esperam que permaneça estável no mesmo período. Apenas 14% preveem um cenário econômico pior ou muito pior, enquanto 23% antecipam melhora. O levantamento foi feito no 4º trimestre.
Os dados indicam percepção de estabilidade, especialmente quando comparados à pesquisa feita no primeiro trimestre, quando 24% (-1%) dos respondentes esperavam um cenário melhor e 28% (-14%) previam piora.
“Com a desaceleração da economia, seria natural que o otimismo com o mercado imobiliário também caísse, mas, na prática, ele aumenta. A estabilização da Selic ajuda a fomentar este cenário”, afirma Gustavo Favaron, CEO do GRI Club.
O estudo aponta que 72% dos empresários esperam resultados melhores para seus negócios no próximo ano, com 67% já planejando investimentos ou expansão.O segmento residencial lidera as oportunidades (65%), seguido por galpões (58%) e loteamentos (40%).
As principais dificuldades do setor também foram questionadas, com os os custos de produção sendo destacados por 65% dos entrevistados e a alta taxa de juros por 93%.
Neste sentido, Favaron prevê uma possível queda de ânimo no próximo trimestre, já que a alta taxa de juros e o custo dos materiais devem se refletir nos preços. Ele explica ainda que a pesquisa foi realizada antes das recentes mudanças no financiamento imobiliário.
“Possivelmente, veremos uma desaceleração leve na velocidade de venda dos lançamentos, seguida por uma alta de preços. A demanda restringida para a aquisição de imóveis também pode fazer o preço dos alugueis subir”, argumenta Favaron. A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou novas regras, incluindo o limite de R$1,5 milhão para compra ou venda e a redução das cotas de financiamento para até 70% do valor do imóvel.
“Se o índice de confiança e os juros sobem, o valor da parcela dos financiamentos também sobe. E se o consumidor se sente inseguro, ele adia a compra do imóvel. É um ciclo”, alerta.
Fonte: Estadão / Portas Abertas
Data: 30/10/2024
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