Cuidados no aluguel por temporada nas férias de julho

Veja o que levar em consideração na hora de escolher o imóvel.

 

Em busca de liberdade, economia e afim de curtir momentos agradáveis com a família, muitas pessoas optam pelo aluguel por temporada nas férias. E para evitar possíveis dores de cabeça é preciso estar atento a alguns cuidados.

 

Se o imóvel for buscado pela internet, “é importante conhecer antes de alugar, se não é possível presencialmente, que seja por meio de fotos. Para se resguardar sobre isso, junte toda a publicidade referente ao imóvel para, em caso de problemas, você possa reivindicar seus direitos. Evite alugar por meio de anúncio de jornais”, orienta o diretor executivo do escritório de representação da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Alexandre Naves Soares.

 

Outro fator de fundamental importância é o fechamento dos valores a serem pagos, não só do aluguel como de eventuais taxas. Defina no contrato quem pagará pelo condomínio e caseiro, por exemplo.

 

O ideal é sempre alugar com antecedência e tentar uma negociação, pois segundo o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, os donos de imóveis “certamente não ignoram a crise que afeta todo mundo” e que esse conhecimento deve ajudar na negociação de valores das diárias. “Os corretores e as imobiliárias credenciadas pelo Creci-SP também são essenciais, garantindo segurança para quem não quer correr riscos com sites obscuros e anúncios miraculosos”, acrescenta.

Serra Negra, Campos do Jordão e Aguas de Lindóia são cidades onde o preço costuma inflar no inverno e principalmente nas férias de julho. Por exemplo, em Serra Negra tem opções de aluguel diário de casas que vão de R$ 161 pelas de um dormitório a R$ 396 pelas de quatro dormitórios, em Campos do Jordão o valor aumenta para R$424 em imóvel de três dormitórios, segundo pesquisa realizada pelo Creci-SP.

 

Os proprietários dos imóveis estabelecem que o aluguel pode ser feito por até quatro dias. A quantidade de pessoas aceitas nos imóveis varia de até quatro nos apartamentos de um dormitório a até oito nas casas de dois dormitórios, a até 12 nas de três dormitórios e até 15 nas casas de quatro dormitórios, diz Creci-SP.

 

Fonte: Zap Imóveis