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Crise não desmotiva o sonho da casa própria

Em meio a um cenário de crise e taxas de impostos inflacionadas, os setores podem recuar no desenvolvimento. Uma das áreas que esteve em alta nos últimos anos, entre 2011 e 2014, foi a da construção civil. No período, uma quantidade significativa de pessoas buscou financiamento e recursos para a concretização do sonho: a casa própria.

No entanto, em meio a atual situação econômica do país e com uma baixa no setor, o período ainda é propício para iniciar obras ou comprar imóveis? O economista Oscar Siqueira traz uma resposta positiva. 'Para construir ou comprar imóveis, apesar da crise, o momento ainda é bom, porque as taxas de juros não são tão altas e podem ficar entre 9% e 10%. Em comparação com outras taxas, o valor é baixo.'

Segundo Siqueira, vale a pena também investir, pois o imóvel passa a ser valorizado ao longo dos anos. 'Para o investidor passa a não ser tão bom, mas para quem quer o imóvel para longo prazo sim, pois valoriza. E sabemos que a crise vai passar e a economia voltará a reaquecer.'

Cai número de licenças

Os dados da secretaria municipal do Planejamento mostram que houve a queda no pedido de licenças para construções. No ano passado, de janeiro até julho o número foi de 426. Neste ano, de janeiro até 12 de agosto os pedidos chegaram a 372. A queda foi de 21% em relação a 2014.

A arquiteta Sandra Sperb, que possui experiência de anos no setor, destaca que a diminuição foi significativa. Um dos fatores para a baixa, segundo ela, é a diminuição do número de financiamentos e os critérios mais rigorosos. 'Não tendo a linha de crédito, as pessoas constroem menos.' Apesar disso, Sandra observa que o período não impede que sejam realizadas novas construções e novos pedidos até o final do ano. 'Tem sempre mercado para a construção civil. Há épocas que é mais e outras menos. É uma área que sempre gira. O sonho da casa própria ou de uma reforma não se extingue com a crise ou pela demora em financiamentos.'

De acordo com a gerente de loja especializada na venda de materiais de construção Silvane Gomes, de um modo geral, o movimento e a procura pelos produtos está dentro na normalidade até o momento. No entanto, em comparação com o ano passado houve diminuição que fica em torno de 10% e uma das dificuldades percebidas é o aumento de impostos.

A diminuição é atribuída à demora de liberação dos financiamentos ou diminuição. 'Mesmo assim, posso dizer que está bom e não podemos reclamar.' Segundo ela, o volume de vendas atual é semelhante ao que ocorria antes do 'boom' da construção civil há cerca de cinco anos.

Recuo se intensificou em março

O proprietário de construtora e corretor de imóveis Vorlei Mantelli explica que o recuo na construção civil começou no fim do ano passado, mas se intensificou em março deste ano. 'O 'boom' do setor era que mantinha o país assistido. Mas, como o auge do setor foi algo incomum não tinha como suportar isso da forma que estava e nem por muito tempo.' No entanto, as obras não pararam, pois há prazos para finalizações.

De acordo com ele, depois que melhorar a situação econômica do país, a tendência é o setor alavancar, novamente. 'Aqueles que entraram no setor para ganhar dinheiro já passaram. Agora ficaram os trabalhadores da construção.' Além da baixa na construção civil, ele observa que os trabalhadores autônomos da área sofrem com os resultados negativos. 'Nesses casos, eles contratam ajudantes, fazem as cobranças e correm atrás de tudo. Já nas construtoras, eles atuam, somente, como funcionários da obra.'

Mantelli observa que, a partir do ano que vem, deverá apresentar crescimento e ser um dos principais segmentos do mercado, o consórcio imobiliário. 'Vai estar no auge em função das taxas de juros que serão bem mais baixas.'

Augusto e Poliana não abriram mão do sonho da casa própria

Desde o ano passado Augusto Felipe Eisermann e a esposa Poliana queriam construir a casa dos sonhos. Embora o cenário econômico não seja favorável, ele não abriu mão de construir. Até porque, a casa que moravam já tinham vendido. Decidiram então, apertar um pouco a mão e as medidas da casa. 'Para não abrir mão do nosso sonho, reformulamos o nosso projeto para entrar no novo orçamento.'

Com a casa reduzida no papel, foram, então, orçar novamente. Assim como a crise financeira, a mão de obra aumentou. 'Reformulamos os planos para entrar no orçamento de novo. Então, decidimos colocar uma parte sustentável na casa, onde iríamos economizar futuramente', destaca e observa: 'com isso nós vamos reduzir gastos na parte elétrica e aquecimento de água, pois vamos aproveitar a energia do sol e a água da chuva.'

Tudo dentro dos 'conformes', veio a surpresa do financiamento: novas regras. 'Como mudou as regras no financiamento, tivemos que fazer a reavaliação do projeto na Caixa.' Mesmo assim e com a taxa de juros mais alta, eles abraçaram o benefício que traria a casa tão esperada. Em junho, o cantinho do casal começou a sair do papel.

Data: 16/08/2015

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