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A crise financeira e a instabilidade da economia podem trazer insegurança ao investidor que deseja adquirir um imóvel. Há quem diga que este pode ser justamente o melhor momento para a compra, devido às facilidades ofertadas pelas construtoras para fomentar as vendas. O mercado de imóveis pode se tornar mais vantajoso na medida em que a turbulência financeira se acirra.
Para conhecer a opinião de quem está por dentro do assunto, o jornal Folha Vitória conversou com o diretor comercial da Lorenge, Samir Ginaib, que fez uma análise do mercado capixaba, dos clientes e do momento econômico e seus impactos no setor.
Samir Ginaib – O primeiro fator a ser observado é a sua necessidade. O comprador deve avaliar qual a localização é melhor para ele, se o tamanho do imóvel é compatível com a família ou negócio e se o valor e a forma de pagamento oferecidos cabem no seu bolso.
SG – Imóveis não ficam mais baratos, não desvalorizam. O que vem acontecendo este ano é que os preços estão subindo menos. O momento instável da economia faz com que as construtoras ofereçam vantagens aos compradores e os descontos estão incluídos nesses benefícios.
SG – Todas as empresas do setor reduziram seus lançamentos e a Lorenge não agiu de forma diferente, escolhendo quais os empreendimentos mais interessantes ao público para lançá-lo buscando a sua valorização ante o mercado.
SG – A empregabilidade no setor da construção é proporcional ao número de lançamentos. Contratamos a mão de obra para a execução de cada prédio ou condomínio. No momento da entrega, deslocamos a equipe para outra obra que será lançada. Se não há novo lançamento, não há como absorver os trabalhadores e eles acabam retornando ao mercado.
SG – Não existe bolha ou crise no mercado imobiliário. A queda nas vendas de imóveis dá-se, principalmente, pelo medo do consumidor diante das incertezas da economia brasileira desde o fim do ano passado.
SG – Além da alta na taxa de juros, a Caixa também reduziu o teto do financiamento; mais do que medidas econômicas prejudiciais ao mercado imobiliário, essas mudanças passam ao cliente uma desconfiança ainda maior quanto ao investimento no setor, pois o banco é o principal e mais tradicional financiador imobiliário.
SG – Vai acontecer de novo, sem sombra de dúvidas. Na crise, é possível comprar a preços que não são possíveis em períodos de economia estável. Além disso, é possível obter benefícios como desconto no preço para entradas maiores, a chamada “entrada premiada”, possibilidade de financiamento direto com a empresa e de troca em caso de falta de crédito.
SG – Posso afirmar que o mercado imobiliário retornará à trajetória de crescimento a partir do segundo semestre do ano que vem, talvez até antes. A necessidade de se adquirir um imóvel existe e com a política e a economia entrando nos eixos, o consumidor voltará a investir.
Data: 21/07/2015
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